Em informativo econômico publicado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) junto ao Senai, este foi o melhor desempenho desde 2010, quando o registro foi de 13,1%.
O crescimento acontece após uma queda de 6,3% em 2020, após um ano de paralisações e estragos econômicos ocasionados pela pandemia da Covid-19.
Para a economista da ABIC Ieda Vasconcelos, o dinamismo da Construção Civil refletiu o aumento das atividades do mercado imobiliário. “Neste contexto, é preciso destacar o ciclo de negócios iniciado ainda em 2020, primeiro ano da pandemia, que foi especialmente impulsionado pelo baixo patamar das taxas de juros. Com isso, o setor ganhou força mesmo diante das dificuldades vivenciadas como o forte incremento no custo dos seus insumos”, afirmou.
Ainda segundo Ieda, as vendas de imóveis novos e a oferta de crédito imobiliário ajudaram a compreender o melhor desempenho do setor na década. “Em 2021, os financiamentos imobiliários com recursos da caderneta de poupança totalizaram R$ 205,4 bilhões, o que correspondeu a uma alta de 65,7% em relação ao ano anterior e também a um recorde histórico anual, de acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Nesse ano foram financiados 866,33 mil imóveis, número 103% superior ao ano anterior”, finalizou.
Com avanço do setor, o mercado de trabalho também segue acompanhando esse crescimento. Segundo o Novo Caged, divulgado pelo Ministério do Trabalho, em 2021 o setor gerou 244.755 novas vagas com carteira assinada, o que também representou o melhor resultado desde 2010.
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Fonte: G1